domingo, 16 de dezembro de 2012

Primeiro a América, agora o mundo

Ao bater o Chelsea por 1x0, gol de Guerrero, o Corinthians sagrou-se bi-campeão mundial, igualando o feito do Santos e se aproximando da marca do São Paulo.

O jogo mostrou-se equilibrado na primeira etapa. Os dois times buscavam espaços na defesa do outro sem, no entanto, levarem grande perigo ao gol. Tite olhou mais para sua defesa e percebeu que precisava conter os avanços do lateral Ashley Cole pelo lado direito da defesa corinthiana, para isso usou Jorge Henrique. O camisa 23 ajudou Alessandro e conteve os avanços de Cole e Juan Mata. Era uma partida equilibrada, o tabuleiro japonês não apresentava grandes opções, até pela dependência de Ivanovic que não tinha a mesma força no apoio que Cole. O Corinthians se concentrava apenas na defesa, o jogo ficou na mão de coadjuvantes. Foi assim, no final da primeira etapa que Moses passou a ter mais chances e vencer a marcação de Fabio Santos.

O Corinthians tentava aproveitar os espaços atrás da defesa inglesa, mas os passes eram defeituosos. O Chelsea, por ter jogadores de maior qualidade técnica, fazia o mesmo  mas com mais eficácia. Torres passou a ter oportunidades, mas Cássio estava com a sorte ao lado e executou boas defesas, no momento em que os ingleses tiveram o controle da partida. O belga Hazard dava trabalho e David Luiz era um gigante na defesa. Porém, como era de se esperar, o Corinthians estava mais afim, mais confiante e o peruano Guerrero era a alma disso, era o melhor jogador em campo.

 Na segunda etapa, o Corinthians voltou menos ansioso e posicionado de uma forma melhor, Ralf ficou na marcação solitária a frente da defesa, Paulinho ganhou mais liberdade, Danilo foi para a esquerda e Emerson se aproximou mais do ataque. Assim, o Timão sufocou o Chelsea, o time inglês era incapaz de trocar passes livres de marcação. O Corinthians dominou e foi mais perigoso e em uma troca de passes, Danilo pegou a sobra, driblou dois marcadores e chutou, a bola desviou e subiu, Guerrero pulou e marcou o tento corinthiano com três marcadores a observar paralisados. O gol deu confiança ao Corinthians que se sentiu em casa dada a significativa presença da torcida no Japão.

O Chelsea sentiu o baque e não corrigiu a forma de jogar, estava derrotada antes mesmo do apito final. O mundo agora está em preto e branco e dessa vez sem ressalvas. O time foi campeão indiscutível da Libertadores. O Corinthians renasceu das cinzas de um rebaixamento, hoje possui uma situação interna apaziguada, um comando técnico competente, um time de jogadores identificados com o clube e com a torcida, ainda que muitos deles não sejam brilhantes. O mundo nos próximos 365 dias pertence ao bando, ao bando de loucos. 


sábado, 15 de dezembro de 2012

Chelsea x Corinthians: uma final de prognóstico difícil


Amanhã o Corinthians possui a oportunidade de ser bi-campeão mundial. O título de 2000 foi polêmico, embora as torcidas rivais tenham total desprezo por aquela conquista, de fato o Corinthians é campeão do mundo em 2000.

Desta vez o Timão chega a final com a conquista da Libertadores, em 2000 foi convidado como campeão nacional do país sede o que é usado pelos rivais para desmerecer aquela conquista. O confronto será diante do Chelsea da Inglaterra, curiosamente ambos venceram suas competições continentais pela primeira vez em 2012.

O Corinthians venceu o Al Ahly do Egito, teve mais dificuldades do que o esperado, principalmente ao mostrar um defeito incomum ao time de Tite, o time não esteve compactado, as linhas de defesa e ataque estiveram distantes e a equipe sofreu até perigo diante da frágil equipe africana, esse defeito foi mostrado também na derrota diante do São Paulo antes do embarque para o Japão. Na final é preciso mais concentração.

O Chelsea mesclou boa parte do time e venceu o Monterrey com certa facilidade, o time tenta se afirmar com o comando de Rafa Benitez, após a saída de Di Matteo. O time inglês mudou bastante desde a conquista da Europa. Hoje possui uma equipe mais talentosa individualmente e instável na defesa.

O Chelsea é favorito, mas a diferença não é grande. Os momentos físicos são diferentes, o Corinthians está no fim da temporada, portanto mal condicionado em relação ao Chelsea que está no meio da sua temporada. As duas equipes estão em um momento de fragilidade coletiva, o Corinthians não mostra a mesma compactação da Libertadores e o Chelsea ainda busca a formação ideal.

O Chelsea pode tirar proveito desse momento do Corinthians e fazer uma movimentação capaz de confundir a defesa rival. O Timão pode aproveitar a má marcação dos ingleses pelas laterais do campo e por ali conseguir uma vitória. Outro ponto a favor é que brasileiros e outros sul-americanos são mais interessados em vencer o Mundial do que os europeus e isso torna os times daqui mais raçudos e guerreiros em jogos deste tipo, mas ninguém se engane os ingleses lutaram muito pela taça, afinal os brasileiros que ali jogam costumam incendiar seus companheiros da importância da conquista.

Seria importante para a América do Sul a conquista corinthiana, pois os europeus nadam de braçadas desde 2007 e a disparidade entre os continentes parecem só aumentar. Na realidade o Mundial só deveria ser disputado entre o europeu e o sul-americano que é onde existe futebol de verdade, os demais continentes só fazem figuração e não vai ser um jogo por ano que vai mudar esta realidade.

O maltratado futebol sul-americano

A confusão nos vestiários do Morumbi que culminou no término do jogo sem segundo tempo entre São Paulo e Tigre e a cortina de fumaça após o ocorrido expõem a fragilidade e a falta de comando da Confederação Sul-americana de Futebol, a Comenbol.

A América do Sul abriga o segundo futebol mais poderoso do mundo, ficando atrás apenas da Europa que, por sua condição financeira maior, detém os melhores jogadores do planeta. Ainda que seus principais jogadores saíam aos montes, o futebol sul-americano se reinventa, mostra novos valores e até se aproveitou da crise mundial para manter ou repatriar alguns dos seus maiores valores. 

O problema é que a falta de estrutura impede que as competições sul-americanas sejam tratadas com respeito, nossa Taça Libertadores da América, por exemplo, não tem metade da visibilidade da sua equivalente européia a Liga dos Campeões da Europa. Obviamente a presença dos melhores jogadores do mundo vai dar mais destaque aos europeus, mas essa competição não se tornaria assim sem profissionalismo e organização. Na Europa já houve brigas e mortes nos estádios, mas aos poucos sanções foram aplicadas, assim como a conscientização dos torcedores que permitiu a retirada dos alambrados e a aproximação ao campo de jogo como é observado na Inglaterra. Enquanto isso o futebol daqui parece preso no tempo.

Acostumamos com estádios velhos, pouco confortáveis, com grades, com intimidação, com coisas atiradas contra jogadores, com provocação, com não saber perder e tratar o jogo como guerra. Essa  imagem nos agride mundo a fora. O futebol é um grande representante da América Latina e quando as imagens da selvageria percorrem o mundo, eles criam o conceito da "terra de ninguém". Com isso não atingimos respeito e muito menos a visibilidade que o continente merece.

O Brasil tem papel importante, pois hoje possui o futebol mais tranquilo economicamente do que seus vizinhos de continente, portanto tem o dever de ser o maior interessado na organização do futebol sul-americano para se tornar vendável ao mundo. É preciso cobrar a Comenbol para tornar as competições mais profissionais, é preciso cobrar uma postura mais forte no intuito de mostrar ao torcedor que o esporte não é guerra.

Ressalto a importância do Brasil ao ver que, nos últimos dez anos, teve representantes na final da Libertadores por nove vezes e em duas oportunidades teve dois finalistas brasileiros, conquistando cinco títulos nessas nove finais, sendo que os últimos três anos foram vencidos por times brasileiros. O Brasil é o principal interessado numa gestão profissional. O futebol praticado aqui representa um bom produto, se a América do Sul parar de maltratar seu esporte, tudo tende a melhorar. 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Meio tempo, campeão inteiro


Quatro anos sem títulos e a despedida de Lucas incendiaram a torcida do São Paulo que lotou o Morumbi, mesmo para uma competição secundária como é a Copa Sul-Americana, o que não diminui em nada a importância de vencer uma taça, ainda mais internacional.  

A noite estava agradável, a torcida fazia uma linda festa mas o clima entre os jogadores estava difícil. Na chegada do ônibus dos argentinos houve agressividade da torcida que atirou latas em direção ao veículo, o que deve ser evitado com veemência para o bem do futebol. Outro problema foi o fato do São Paulo não ter permitido nem o reconhecimento no gramado e nem o aquecimento do time adversário no campo de jogo. O reconhecimento do gramado foi um exagero da diretoria são-paulina  mas o aquecimento é regra interna do Morumbi que seja realizado nos vestiários, inclusive o próprio São Paulo não realiza seu aquecimento no gramado. Ainda assim os jogadores do Tigre peitaram os seguranças e forçaram seu aquecimento no gramado, o que atrasou o começo do jogo.

Com a bola rolando o São Paulo esteve dono das ações e foi enormemente superior. O Tigre usou do artificio anterior e novamente abusou das faltas e jogadas desleais no intuito de desestabilizar o adversário. Porém, desta vez os jogadores da equipe paulista não caíram na armadilha, após bela troca de passes a bola achou Lucas que dominou e bateu para abrir o marcador. Lucas tabelou com Osvaldo que saiu na cara do goleiro para ampliar. A esta altura ficou evidente a diferença técnica entre as equipes e Lucas aproveitou para humilhar na bola, o resultado foi uma série de cartões amarelos, que ainda foram poucos diante da atuação fraca do árbitro Enrique Osses.

No fim da primeira etapa, Lucas foi em direção do argentino Orban que atingiu o rosto do jogador brasileiro e mostrou o algodão ensanguentado. Isso deu início a uma confusão em campo, onde os jogadores do São Paulo foram bem provocadores e os argentinos saíram do sério, aliás o senhor Osses já poderia ter expulsado três argentinos se não fosse tão passivo. O clima continuava tenso, mas parecia contida no gramado. Parecia.

Dos vestiário veio a informação de que o Tigre se recusou a entrar no campo na segunda etapa. Segundo a imprensa houve luta corporal entre os argentinos e seguranças do São Paulo. A partir daí existem várias versões, a argentina de que houve uma emboscada esperando no vestiário, não acredito nessa versão, o São Paulo vencia o jogo e era o maior interessado no fim do jogo inteiro. A outra versão era de que os argentinos tentaram invadir o vestiário do São Paulo e brigar com os atletas, os seguranças não permitiram isso e foram agredidos, quando os reforços vieram a coisa mudou de figura e os argentinos recuaram, mas reagiram com mais agressividade ao arrancar as divisórias do vestiário. Outra versão foi a de que os seguranças estariam armados, o que também não é verdade, pois os seguranças não trabalham armados como já adiantaram jornalistas que cobrem o São Paulo. O que deve ter ocorrido é que a policia foi apartar a briga, como ela não cessava, uma arma deve ter sido sacada no intuito de intimidar a briga.

De qualquer forma não há santos e nem demônios nessa relação, todos erraram. Infelizmente é comum a times de menor expressão do Uruguai e da Argentina fazer esse tipo de coisa, buscar a agressão, principalmente quando perdem. Os jogadores do Tigre demonstraram desrespeito e falta de educação em campo e fora dele, ignoraram a imprensa brasileira em campo e quando não poderiam estragar a festa na bola, optaram por estraga-la de outra maneira. De outro lado o São Paulo deveria ser um pouco mais cortês com seus adversários, alem disso orientar melhor seus seguranças que acabaram por reagir a uma provocação, mas deveriam ser capazes de evitar isso.

Alheios a isso jogadores e torcedores aguardavam o fim do jogo ou a decisão final. Após alguns minutos Enrique Osses apitou o fim do jogo e a Comenbol declarou o São Paulo como campeão. Independente deste fato na final, o São Paulo mereceu a conquista da taça, foi melhor que os demais postulantes ao título e fez uma bela campanha. A conquista salva um ano que parecia perdido até metade do tempo. A chegada de Ney Franco foi fundamental para a conquista da vaga para Libertadores e do título que vieram mesmo com o mal trabalho da diretoria no ano. A conquista salva Juvenal Juvêncio e seus comandados de mais pressão.

No fim Rogério deu a Lucas o privilégio de levantar a taça. Lucas seguirá para o PSG da França e deixará saudades no Morumbi. Porém, segue a vida e os desafios do São Paulo serão maiores em 2013.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Piramide derrubada

O Corinthians entrou em campo no rigoroso inverno japonês para seu primeiro desafio no Mundial. O adversário foi o campeão africano o Al Ahly do Egito que participa pela quarta vez do torneio sem ter passado perto da classificação para a final em nenhuma oportunidade. A verdade é que os sul-americanos não deveriam tornar os jogos de estreia difíceis  afinal tecnicamente não há comparação com as equipes de outros continentes, apenas a Europa leva vantagem sobre a América do Sul.

O fato é que os jogos sempre foram complicados, principalmente entre os times brasileiros que valorizam mais do que deveriam a competição. São Paulo, Inter e Santos sofreram nessa fase e ficou pior quando, em sua segunda ida ao Japão, o Inter foi surpreendido e perdeu para o Mazembe.

O Corinthians parecia imune a isso na primeira etapa, pressionou a saída de bola e não permitiu nenhum chute perigoso ao gol de Cássio. Aos poucos os laterais corinthianos foram se soltando e compensavam a má atuação de Emerson e Paulinho dois dos seus melhores jogadores. Danilo e Douglas demonstravam vontade, mas faltava imaginação. Do outro lado os egípcios mostraram sua deficiência técnica no alto número de passes errados. A partida prometia ficar fácil quando Douglas achou bem Guerrero que abriu o marcador de cabeça. O Corinthians terminou a primeira etapa com a impressão de vencer bem e sem dar chances ao rival.

Porém, na segunda etapa o Al Ahly passou a acreditar, muito por culpa do time brasileiro que recuou e, pior, perdeu a sua unidade, as linhas de defesa e ataque ficaram distantes e os egípcios tomaram conta dos rebotes, chutaram de longe e assustaram Cássio, Tite efetuou alterações visando apenas o sistema defensivo, era preciso mais que isso.

Fosse o Al Ahly um pouco mais qualificado as possibilidades de empate seriam reais. O Corinthians terminou ansioso e acuado, sofrendo mais que o necessário,  mas importa mais ainda a classificação e ela foi conseguida independente da forma. Porém, para derrubar Chelsea ou Monterrey vai ser preciso mais força do que a usada para derrubar a piramide do Al Ahly.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Reservas do São Paulo vencem Corinthians



Únicos times que ainda não terminaram a temporada, São Paulo e Corinthians se enfrentaram no Pacaembu com mando do Tricolor.

O São Paulo entrou em campo com uma equipe totalmente reserva visando descansar sua força principal para a final da Copa Sul-Americana e dar oportunidade para que alguns jogadores pudessem mostrar seu valor diante do período de reformulação comum no fim da temporada. O Corinthians foi com sua força máxima visando se preparar para o Mundial.

As escalações sugeriam uma vitória corinthiana e de fato o jogo parecia desenhado para isso. O Timão pressionou a saída de bola do adversário que sofria com o desentrosamento natural. Assim João Filipe perdeu uma bola para Douglas e Guerrero entortou Edson Silva e bateu firme para abrir o placar. Porém, o São Paulo reagiu rápido quando Ganso acertou lançamento para Douglas disparar e empatar a partida. Depois Ganso tabelou com Maicon que acertou belo chute para virar a partida. Daí em diante o Tricolor se postou na defesa esperando a oportunidade de sair no contra-golpe e o Corinthians pressionou parando apenas em Denis e na anulação incorreta do gol de Jorge Henrique.

Na segunda etapa o São Paulo permaneceu endurecendo o jogo, não dando espaço e com firmeza nas divididas. O time corinthiano foi ficando nervoso, em virtude de não conseguir uma boa atuação e pelo desinteresse para com essa partida. Ainda assim Jorge Henrique foi expulso corretamente ao chutar Casemiro no chão. Num erro bisonho de Wallace, Maicon recebeu e bateu cruzado para fazer o terceiro e matar o jogo. Willian José ainda foi expulso, mas não havia mais tempo de reverter a vantagem do São Paulo que venceu o jogo.

O São Paulo só venceu o jogo por ser de fato um time. Ney Franco conseguiu dar ao time do Morumbi uma formação, buscando um esquema de jogo definido, fora isso houve o comprometimento, os jogadores mostraram raça e disposição e por isso mereceram a vitória.

O Corinthians segue para o Mundial mostrando alguma força do time campeão da América, mas parece menos compactado do que antes e demonstrado algum desinteresse. Isso pode ser perigoso, o marasmo não pode tomar conta ainda mais perto de uma competição tão importante quanto o Mundial.

Última rodada do Brasileirão 2012

A rodada, marcada pelo grande número de clássicos, serviu para fechar o campeonato e salvar Portuguesa e Bahia para a Série B, pior para o Sport que volta para a divisão de acesso. 

Cheios de garotos, Botafogo e Flamengo empataram. Destaque para o flamenguista Nixxon e para o botafoguense Sassá que fizeram gols na partida.

Na Vila, o Palmeiras mostrou novamente as falhas que o levaram a cair. Até abriu o marcador com Maykon Leite, após lançamento de Barcos. Porém, Neymar mostrou seu poder, primeiro driblou e fez acontecer uma colisão entre o goleiro Alemão e o fraco Mauricio Ramos antes de rolar a bola para Victor Andrade empatar. Depois sofreu e converteu a penalidade infantil cometida por Román. Por fim, humilhou Mauricio Ramos ao bater entre as pernas do adversário e marcar o terceiro.

Em um jogo chato o Vasco venceu o Fluminense por 2x1, dois belos gols de Éder Luis, mas o final vascaíno foi bem melancólico.

Com dois a menos, o Internacional segurou o 0x0 no último Gre-Nal no Olímpico. O jogo foi tenso e teve um monte de confusões. Os Colorados saíram superiores ao jogar água no chopp dos rivais.

Em Minas, Atlético e Cruzeiro fizeram o clássico mais movimentado da rodada. O Galo saiu na frente, levou a virada, mas conseguiu reverter o placar no fim. Com a vitória, os atleticanos acabaram com o vice do torneio.

No Canindé, Lusa e Ponte não saíram do zero, mas se mantiveram na primeira divisão em 2013.

O Coritiba goleou o Figueirense e mandou o time catarinense de volta a série B sem dó.

Nos Aflitos Araújo deu a vitória ao Naútico e rebaixou de forma triste o Sport.

Por fim o Bahia se manteve na primeira divisão.