domingo, 31 de março de 2013

Corinthians vence Majestoso equilibrado

O São Paulo abriu o marcador com Jadson, porém Danilo deixou tudo igual e, no fim, Ceni e Pato se envolveram em lance polêmico, mas o juiz marcou penalidade e Pato deu a vitória ao time do Parque São Jorge.

O Tricolor foi melhor durante a maior parte do jogo, mas novamente sofreu por falta de conjunto, conjunto muito bem definido pelo Corinthians. Todo mundo sabe como o time de Tite funciona, as peças entram fazendo exatamente o que se espera delas, embora Romarinho e Emerson não tenham conseguido ser tão efetivos quanto Renato Augusto vinha sendo. 

Ney Franco teve todos os jogadores a disposição pela primeira vez na temporada. Até por isso o time do Morumbi deveria ter poupado o seu time titular para o jogo de vida ou morte diante do The Strongest pela Liberadores. O clássico valia muito mais para o Corinthians que para o time dono da casa. Ainda assim Ney Franco pôde aproveitar para ter em campo aquilo que considera ideal no momento. Só tenho ressalvas a presença de Denilson como titular e preferia um volante mais qualificado do que um meio com Maicon, que tornou a transição do São Paulo lenta. 

Em campo o São Paulo vai se acertando. Paulo Miranda e Carleto diminuíram a pressão que o time sofria pelas pontas, fora isso o meio-campo e ataque melhoraram o aproveitamento dos passes, além de agora terem uma movimentação maior sem a bola e uma participação defensiva mais importante. Assim, o São Paulo abriu o marcador com Jadson, há uma reclamação de falta no começo da jogada que no meu entender inexistiu, houve contato, mas é futebol, em futebol há contato. O São Paulo manteve a posse de bola e foi mais perigoso nos lances seguintes, não tivesse desperdiçado tantas oportunidades teria vencido o clássico. Porém, o Corinthians vive um momento melhor que seu adversário e tem um time capaz de equilibra jogos mesmo quando o adversário é superior no jogo. Enquanto o São Paulo sofre com a falha individual na partida, falha até de Rogério que quase se complicou em dois lances onde dificilmente erra.

A prova veio no único erro de Paulo Miranda no lado direito que deu espaço para Danilo dominar e, como costume, crescer em clássicos entre São Paulo e Corinthians seja qual camisa esteja vestindo, empatando o clássico. 

Na segunda etapa o Corinthians equilibrou de vez o jogo, tanto que não houve supremacia de ninguém no segundo tempo. Porém, novamente o São Paulo esbarrou no fato de não ser um time pronto como seu rival. Em outro erro individual, Tolói que fazia boa partida, recuou curto, Pato correu e conseguiu dividir a bola com Rogério e árbitro soprou pênalti para o Corinthians, o lance é interpretativo, mas vendo o lance não achei que houve a penalidade. Pato chega antes de Rogério e toca a bola, aí há o choque do pé de Rogério com a sola da chuteira do avante corinthiano. Para mim choque normal, nem penalidade, nem falta.

Analisando melhor lance, primeiro olhamos a questão da intenção, Rogério visa a bola, Pato é mais rápido e toca antes do choque, a interpretação do lance é importante, afinal a regra é interpretativa não clara. Segundo, tem que ver se Pato tinha condições de seguir no lance e ele tinha totais possibilidades de continuar a jogada. Por fim, o retrato da incerteza da arbitragem foi Rogério ter recebido apenas o amarelo, se o juiz realmente considerou penalidade deveria ter expulsado o goleiro, pois era um lance claro de gol. Pato sem ter absolutamente nada haver com o erro do árbitro bateu firme para virar. Depois fez sinal se silêncio ao fazer o gol, direito legítimo de provocar, só não sei se deveria fazer isso, acho que é um gesto pequeno, é mais uma preocupação com os adversários que com seu próprio torcedor. 

O jogo não foi decidido pela arbitragem, embora a impressão fique nesse lance capital. Para o Corinthians fica a confirmação de que o time é forte e capaz de lidar com adversidades. Para o São Paulo resta a impressão de que vai ficar forte, mas que ainda carece e tempo, o problemas é que o time falha demais em jogos importantes e a paciência do torcedor é bem curta. 

terça-feira, 19 de março de 2013

Ney Franco escolhe o confronto

O técnico Ney Franco sabe bem que não está seguro no cargo de treinador do São Paulo. A pressão interna já é grande, alguns jogadores já demonstram desgaste com o técnico e as atuações fracas também atingiram o limite da paciência dos torcedores. A grande possibilidade de ser eliminado na primeira fase da Libertadores é primordial para o estabelecimento de uma situação instável no clube.

Ney é um bom treinador, provou isso ao fazer mudanças que melhoraram tecnicamente o time do Morumbi. Paulo Miranda, a volta de Wellington, Luis Fabiano em boa fase e Lucas fazia a diferença. Tanto que o esquema de jogo era adaptado ao camisa sete. Lucas fechava bem o meio de campo e ainda decidia na frente. Porém, ainda assim o São Paulo teve algumas dificuldades em 2012, mesmo sendo o melhor time do Brasileirão 2012 no segundo turno e campeão da Copa Sul-Americana.

O ano virou, Lucas foi embora, mas o São Paulo melhorou bem o elenco. O São Paulo foi atrás de Negueba e Wallyson para a posição de Lucas, porém o primeiro se machucou gravemente ainda na pré-temporada e o segundo só ficou em condições recentemente, esse foi o segundo momento de atrito, Ney cobrou abertamente a contratação de um ou dois jogadores para a posição, o clube tentou o chileno Vargas mas não conseguiu fechar. Sem Vargas, Ney tinha que se virar, usou Jadson, Aloísio, Cañete e Douglas esperando ver um falso Lucas, não viu, mas manteve a ideia até como forma de forçar a diretoria. Wallyson também atuou ali, mas ainda em condições físicas ruins. Estranhamente Ademílson que tem características parecidas com Lucas, mesmo jogando bem nas oportunidades que teve, viu Ney Franco deixá-lo como última opção. 

Enquanto Ney Franco se concentrava no dilema do lado direito tudo o mais desmoronava. Lúcio obrigava uma reorganização da defesa, Denilson e Cortez vivem fase péssima tecnicamente e ainda assim continuam como titulares, Luis Fabiano segue longe do ideal físico e técnico e Ganso segue sem chances de obter uma sequência. As reclamações da diretoria e da torcida por uma série de vitórias sem convencimento aumentaram. Os jogadores passaram a demonstrar insatisfação com o treinador. Ney optou pela queda de braço, já teve atritos com Ceni, Lúcio, Ganso, Wellington e com diretores do clube. Na vitória diante do Oeste, Ney peitou a torcida ao colocar Cañete no lugar de Jadson e ter deixado Ganso no banco, queria dar um recado com isso, mas quase tomou o castigo quando a equipe de Itápolis quase empatou.

Ney Franco é trabalhador, mas se preocupa demais com a auto afirmação. Isso faz com que perca o grupo. Cortez, Denilson, Douglas, Wellington e Luis Fabiano andam mal tecnicamente e não perdem espaço na equipe, alguns reservas como Rodrigo Caio, Fabricio, Carleto, Aloísio, Cañete, Maicon, Ademilson e Ganso poderiam ser usados mais vezes para suprir os defeitos e quando Ney não é justo, causa enfraquecimento do grupo. 

Contra o Palmeiras Ganso estava bem, Ney Franco tirou o jogador e deixou Maicon desgastado em campo, o time do Morumbi perdeu o meio para o rival. A rigor, o São Paulo só mudou de esquema duas vezes, em duas derrotas, na primeira jogou no 4-4-2 e, apesar de um bom primeiro tempo, foi derrotado pelo Santos, na segunda um 3-5-2 desastroso na Argentina.

A diretoria do São Paulo anda enfraquecida, mas o campo precisa estar aquém das decisões administrativas. Acredito que Ney Franco ainda pode recuperar o time, mas para isso, ele mesmo precisa rever alguns conceitos da equipe e passar a armar um time no conceito real, atualmente se depende demais das qualidades de cada jogador. 

sexta-feira, 8 de março de 2013

Torcedores do Corinthians retornam ao estádio, os do Palmeiras promovem quebra-quebra no Aeroporto. Impunidade até quando?

Após uma punição engana trouxa a Comenbol voltou atrás liberou os torcedores do Corinthians de irem aos jogos do time na Libertadores e multou o clube. 

Nada contra a imensa legião de torcedores do Corinthians que poucos tem com o rapaz que soltou o rojão que vitimou o garoto boliviano.  Porém, com essa decisão o futebol volta a ser terra de ninguém, a impunidade vai assolar os nossos estádios de novo. A punição da coletividade se refere exatamente pela incompetência de autoridades na busca por menos violência dentro do futebol. O conjunto precisa ser punido para evitar, pela pressão social, que aconteça uma reedição. Claro que se a pena corinthiana foi abrandada, não haverá uma punição ainda mais rigorosa ao San José que para todos os fins permitiu a entrada dos rojões em seus domínios. A retirada disso só mostra que aqui se pode tudo, que tudo ficará impune.  

Do outro lado torcedores do Palmeiras presenciaram momentos de confusão no aeroporto. A raiva e o protesto da torcida se justificam, mas a violência faz toda a razão ser perdida. Os jogadores são profissionais, erram como todos e não podem ser encurralados. Porém, a impunidade permite que alguns pensem que são maiores que qualquer lei e a falta de providências só fortalece esses grupos. 

Enquanto a impunidade persistir não demorará muito para que um atleta seja morto e será preciso uma tragédia para se fazer algo? Ou pior nem mesmo se isso acontecer nada mudará. Num futuro os estranhos nos estádios seremos nós, torcedores comuns. 

Um meio de semana quase ruim para os brasileiros na Libertadores

Pela primeira vez na Libertadores 2013 os seis representantes brasileiros estiveram em campo na mesma semana. Não fosse a goleada do Grêmio por 4x1 sobre o Caracas e a vitória por 2x1 do Atlético MG sobre o Strongest da Bolívia, a rodada seria péssima para os brasileiros. 

O Palmeiras amargou uma derrota doída na Argentina. O Verdão ainda teve bons momentos na partida com Valdívia em uma rara boa jornada, Gilson Kleina ainda monta o time, mas a cada momento vemos um Palmeiras melhor estruturado em campo, o time esbarra mesmo na falta de qualidade técnica, nada anormal para as ambições do clube no ano.
A falta de qualidade mais apurada impediu que o Palmeiras pudesse sair vitorioso. Em seguida houve dois lances cruciais. Primeiro Vilson foi expulso sem a menor justificativa, abuso de poder da arbitragem que errou em dois lances em outros jogos, depois o Tigre chegou ao seu gol complicando o Palmeiras na tabela, seria hoje o único brasileiro fora da segunda fase da competição. Entretanto, o time sabe que tem poucas chances de disputar o título continental, seu objetivo maior é retornar a divisão de elite do futebol nacional, infelizmente a banda podre da torcida parece querer afundar mais a equipe. 

No grupo 3 o Atlético segue irresistível, o time mineiro é o time com melhor futebol entre os seis, criou inúmeras chances diante do esforçado Strongest, mas a bola teimou em não achar o gol na primeira etapa. Na segunda, porém, Ronaldinho mostrou sua qualidade ao dar belo passe para Jó completar, depois bateu penalidade para ampliar. Melgar diminuiu, mas sem tempo para qualquer coisa.
Enquanto o Galo sobra, o São Paulo sofre. O Tricolor mostra um time brigão, valente, esforçado, mas pouco coletivo e com muitos jogadores em má fase. Tudo pela insistência cega de Ney Franco com o esquema usando três atacantes, Aloísio fica torto improvisado aberto, muitas vezes afunila naturalmente o jogo. Sobra correria, falta aproximação, o que espanta é que quando o time se aproxima toca bem a bola e consegue envolver o rival.
Ainda assim a primeira etapa foi boa, o time acertou duas vezes a trave antes de abrir o marcador com Jadson. Porém, na segunda etapa o time apagou, o Arsenal levava perigo sem fazer muito esforço. O time argentino contou com a ajuda da arbitragem que marcou uma penalidade absurda de Cortez, mas o time argentino empatou. Ney mexeu bem ao colocar Ganso e Maicon, o time recuperou o meio de campo, mas o tempo passou e Luis Fabiano, em má fase, não dominou duas bolas que em outros tempos seriam sinônimo de gol. 
A situação não é desesperadora, mas inspira cuidados, o time precisa somar pontos fora de casa. Porém, os dois laterais, Luis Fabiano e a insistência teimosa nos três atacantes precisam ser melhorados. Os dois laterais são fracos, atrapalham o esquema, irritam a torcida, o São Paulo deveria ser concentrar em ter um time mais forte no meio, Ney Franco tem opções no elenco, ser eliminado na primeira fase seria imperdoável.

O Corinthians não jogou bem diante do Tijuana. O Timão teve problemas para se adaptar ao gramado sintético e sofreu com a correria do interessante time mexicano. Ainda assim o Corinthians se portou bem defensivamente e poucas chances claras foram criadas. O gol do Tijuana é discutível, ainda não cheguei a uma conclusão do lance, pode ser que esteja impedido, mas foi por pouco, erro compreensível. 
O primeiro turno do Corinthians foi atribulado por questões foram de campo, altitude, campo vazio e gramado sintético marcaram os jogos. Houve reclamação, mas Libertadores é assim, não pode escolher local de jogo. No segundo turno, o Corinthians terá a volta de sua torcida numa decisão, como sempre, conveniente da Comenbol, mas isso é outro assunto.

O Grêmio passou por cima do Caracas em atuação grandiosa de Barcos. Zé Roberto marcou dois e o time de Luxemburgo vai crescendo de produção, vai mostrando que pode resgatar a mística gremista na Libertadores.
O Fluminense abriu o marcador, mas não conseguiu vencer o goleiro Veloso do Huachipato, pior que acabou tomando um gol e não saiu do empate. O Tricolor carioca parece longe daquele time campeão brasileiro e olha que não mudou quase nada. 

segunda-feira, 4 de março de 2013

Nem Pato, nem Neymar brilharam no fraco Santos x Corinthians

Ao contrário do que se esperava, Santos e Corinthians fizeram um clássico xoxo, sem grandes oportunidades e que acabou em 0x0. O Timão foi melhor em campo, merecia ter levado a melhor, mas esbarrou na falta de objetividade no jogo disputado num Morumbi com um público desanimador de apenas 17 mil pessoas. O Santos mostrou problemas de estrutura e Neymar parece mais apagado do que nunca.

O clássico é o único momento em que o arrastado Campeonato Paulista parece ter sentido e se esperava muito deste, afinal estavam em campo jogadores de grande talento como Renato Augusto, Pato, Guerrero, Montillo e Neymar, mas em campo o jogo foi bem menos prodigioso. 

O Corinthians poupou os laterais Alessandro e Fabio Santos, Edenilson e Igor entraram sem comprometer o sistema defensivo, fora isso Renato Augusto teve a oportunidade de jogar mais e ser a principal peça do ataque alvinegro. Do lado santista Muricy ainda busca a melhor formação, mas errou ao iniciar a partida com Galhardo na lateral direita e com Marcos Assunção extremamente longe das melhores condições físicas.

Na base da empolgação o Santos dominou os dez primeiros minutos embora não tenha obrigado nenhuma defesa de Cássio. Quando o Corinthians entendeu a movimentação adversária conseguiu neutralizar a velocidade santista e determinar o jogo na sua cadência. O problema é que o Corinthians foi muito lento na transição do jogo. A bola não chegou bem aos pés de Pato e Guerrero, quando chegou Galhardo salvou o Peixe. Galhardo que sofreu quando Renato Augusto caiu pelo seu lado numa inversão que o próprio Renato sugeriu ao treinador Tite, já que inicialmente jogaria pelo outro lado. Com Montillo e Neymar apagados, o Santos só chegava na bola parada de Marcos Assunção ou quando Arouca ou Cícero apareciam como elemento surpresa e dificultavam o sistema defensivo corinthiano.

Na segunda etapa o jogo parecia que seria melhor, mas não o foi. A entrada de Bruno Peres melhorou a marcação pela direita e o Santos melhorou defensivamente. Neymar individualizava demais e perdia a bola com facilidade. Durante o jogo ficou evidente a diferença de qualidade dos dois elencos, Tite usou Douglas e Emerson nos lugares de Danilo e Guerrero. Douglas não conseguiu jogar, mas Emerson deu mais vida ao ataque. Muricy colocou Felipe Anderson que, convenhamos, nunca conseguiu ter atuações que confirmassem seu status de promessa. O jogo seguiu morno, apenas Marcos Assunção quase abriu o marcador numa falta defendida espetacularmente por Cássio, mas assim ficou tudo como começou no Morumbi.

O Corinthians parece certo da classificação, não demonstrou muita ambição para vencer o adversário. Obviamente a motivação não é a mesma que na Libertadores, fora isso Tite ainda se deu ao luxo de fazer testes em um jogo diante de um adversário qualificado.

Os maiores problemas ficam pelo Santos. O time ainda está em montagem, mas Muricy já é cornetado na Vila. O trabalho de Muricy no Santos é ruim, mas nem tudo por causa dele, o fato é que desde o fim de 2010 o Santos não joga um bom futebol. Em 2011 por muito pouco o Peixe não ficou na primeira fase da Libertadores, Muricy chegou e o Peixe foi campeão. Depois o Santos teve problemas no elenco e não deu pra fazer muita coisa em 2012. As contratações para 2013 ainda demorarão para fazerem efeito.

Muricy é culpado por escalar equivocadamente Galhardo e Marcos Assunção. O ideal era que o Peixe jogasse com dois volantes de maior vitalidade, ainda assim a defesa não sofre tantos gols. O problema do Santos passa pelo posicionamento que não pode cair só na conta do técnico. O Peixe é loteado de jogadores experientes capazes de acertar o posicionamento em campo por si sós como fez Renato Augusto do outro lado. No Brasil, os jogadores são muito mimados, parecem crianças que precisam de orientação para tudo e futebol não é bem assim.

Por fim, Neymar fez uma das piores partidas que vi dele. Facilmente marcado, individualista demais, pouco efetivo e com a mania irritante de cavar penalidades. Tudo bem que Gil e Ralf são bons marcadores e que dão poucas oportunidades aos rivais, mas Neymar teria que buscar espaços e buscar a aproximação com os companheiros, não apostar apenas na individualidade. Depois do jogo o velho papo de que ele não precisa ser cobrado, lógico que precisa, tem talento e quem tem talento tem que ser cobrado, pois pode sempre dar mais de si. Se Neymar está de saco cheio, triste por ser cobrado deveria procurar outro esporte, futebol é assim.

Os destaques do jogo foram Gil, Ralf, Renato Augusto, Arouca, Durval e Léo que estiveram bem na maioria de suas jogadas.