O Palmeiras abriu o mata-mata ao empatar em 0x0 com o Tijuana no México superando o gramado sintético e trazendo um bom resultado para lutar pela vaga no Pacaembu.
O Verdão não tomou o sufoco esperado e as bolas mais perigosas foram bem defendidas por Bruno.
Dentro de casa e com o apoio do seu torcedor, o Palmeiras deve conseguir ter força suficiente para derrotar o rival mexicano.
Depois foi a vez do Grêmio ir a campo diante do colombiano Indenpendiente Santa Fé.
Com Luxemburgo e o auxiliar Emerson suspensos, coube ao ex-lateral Roger ser o treinador do Tricolor imortal.
O time começou bem, impondo pressão sobre os defensores rivais, a ausência de Zé Roberto parecia não fazer tanto efeito e o time gremista abriu o marcador com o chileno Vargas.
O primeiro tempo terminou com os gaúchos na frente.
Na segunda etapa os problemas começaram para o Grêmio, Cris cometeu penalidade infantil e, para completar, foi expulso, saindo vaiado pela massa de torcedores por sua segunda expulsão em Libertadores.
O time colombiano converteu e o jogo ficou perigoso. Porém, com o chutaço de Fernando, o time mostrou que tem garra o suficiente para, mesmo na altitude, reverter o placar.
Na Argentina o Corinthians esteve irreconhecível. O time de Tite abusou dos passes errados e jogou mais atrás do que deveria.
O Boca Juniors foi diferente daquele que jogou a final no ano anterior, foi um time mais jovem que deu trabalho na linha defensiva corinthiana.
O Timão vencia apenas na malandragem, Emerson dava show de esperteza nos argentinos e, apesar de alguns perigos, o jogo seguia equilibrado.
Na segunda etapa o Boca pressionou um pouco mais e chegou ao seu gol com Blandi em uma falha pouco comum da retaguarda alvinegra.
O Corinthians quase chegou ao empate com Romarinho e Guerreiro, mas Orion e a trave impediram o empate.
No fim o Boca até fez o gol, mas Ledesma estava impedido.
No Pacaembu, o Corinthians é favorito ainda pela vaga, mas serve de alerta o mal futebol apresentado nesse jogo.
Não quero usar a palavra soberba, mas o Corinthians entrou com confiança exagerada e achou que repetiria a grande atuação da final passada sem menores dificuldades, viu que não era bem assim.
Na quinta-feira o grande encontro entre São Paulo e Atlético Mineiro finalmente começou. Embalado por sua torcida, o Tricolor começou com tudo.
O Galo não conseguiu jogar durante os primeiros minutos e o São Paulo chegou ao gol antes dos dez minutos após grande jogada de Ganso finalizada por Jadson.
Ao mesmo tempo da alegria, Aloísio saiu machucado e deu lugar a Ademilson, isso foi fundamental, pois o jovem Ademilson perdeu três grandes oportunidades de aumentar o placar, Aloísio, melhor definidor, teria maiores possibilidades de fazer os gols.
O jogo transcorria sobre domínio tricolor, até a bobagem feita por Lucio que fez falta desnecessária em Bernard, recebeu o segundo amarelo e foi expulso, o problema foi o primeiro que foi dado por reclamação.
O zagueiro, apesar de experiente, afundou o bom jogo do São Paulo e obrigou Ney Franco tirar Ademilson para entrada de Rhodolfo, o zagueiro entrou perdido e não conseguiu evitar que a cabeçada inviesada de Ronaldinho passasse a sua frente e morresse na rede de Rogério, não achei falha do arqueiro. Com um a menos e apenas um atacante o time recuou e não tinha força para sair.
O Atlético tocou e achou o espaço para Tardelli virar. Tentando tirar forças, o São Paulo ainda tentou chegar, Ganso se adiantou para jogar como centroavante, mas o seu poder se finalização não é grande e se mostrou pouco efetivo nessa função.
A expulsão prejudicou a análise do jogo, o São Paulo mostrou um volume surpreendente de jogo, o que pode indicar um time bem forte para o Brasileirão, mas precisa, de forma urgente, diminuir a incidência de erros individuais comuns aos zagueiros da equipe.
O Atlético cresceu depois da expulsão, não sei se teria crescido tanto assim a ponto de quase ter matado o jogo caso permanecesse 11 contra 11.
O Atlético tem o total favoritismo no Independência onde ainda não perdeu. O São Paulo terá que encaixar um jogo perfeito para reverter a situação, mas se repetir a atuação dos primeiros minutos do Morumbi pode sonhar com a vitoria, o 2x1 que levaria para os penais não seria um absurdo.
Por fim, foi a vez do Fluminense entrar em campo diante do Emelec. O time do equador saiu na frente, mas o Flu conseguiu empatar. Porém, o senhor Wilmar Roldan arrumou um pênalti que só ele viu e o Fluminense saiu derrotado. Como eu disse antes dessa fase, brasileiros precisam ficar atentos com a arbitragem, não interessa para a confederação sulamericana uma final brasileira.